terça-feira, 18 de setembro de 2012

2012 - CTUR - RURAL - Seleção - Ensino Médio


Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do RJ - CTUR/UFRRJ
CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA INGRESSO AS 1ª SÉRIES DE 2013 DO COLÉGIO TÉCNICO UNIVERSIDADE RURAL DO RIO DE JANEIRO

SOLICITAÇÃO DE REDUÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO 17/09 a 21/09/2012


É um benefício concedido aos candidatos que tenham cursado integralmente do 6º ao 9º ano do ensino fundamental em escola(s) da rede pública de ensino.
Para conseguir o benefício, o candidato deverá se dirigir ao CTUR no período de 17/09 a 21/09, das 8:30 às 16:00 horas, portando Declaração Escolar ou Histórico que comprove que o candidato tenha cursado integralmente do 6º ao 9º ano do ensino fundamental em escola(s) da rede pública de ensino e CPF do próprio candidato.
Caso o candidato apresente Declaração Escolar, o documento deverá seguir o modelo publicado no site do Concurso CTUR 2012-2013 conforme o link abaixo:
Endereço: BR 465 Km 8 - s/nº - Seropédica (antiga estrada Rio-São Paulo km 47)
Tel: 2682-1004/ 2682-2134

Observação.: Os candidatos que receberem a redução da taxa de inscrição TAMBÉM receberão a bonificação de 10% sobre a nota final. Portanto, não será necessário pedir a bonificação caso já tenha recebido a redução da taxa.

PERÍODO DE INSCRIÇÃO 01/10 a 05/11/2012

As inscrições para o concurso de acesso as 1ª séries do CTUR serão feitas pelo site www.ctur.ufrrj.br
Leia o edital para tomar conhecimento sobre o concurso e o cronograma para não perder as datas.


ANEXO II
INFORMAÇÕES SOBRE OS CURSOS

1. CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA
Com a duração de três anos e é oferecido integrado ao ensino médio ou em concomitância externa. O objetivo maior é a formação de profissionais para atuar em sistemas de produção agropecuária e extrativista fundamentados em princípios agroecológicos e técnicas de sistemas orgânicos de produção.

2. CURSO TÉCNICO EM HOSPEDAGEM
Com a duração de dois anos e meio e é oferecido em concomitância interna e externa com o ensino 
médio. O objetivo maior é a formação de profissionais para atuar nos diversos meios de hospedagem e nos 
serviços de alimentação, exercendo funções técnicas de recepção e governança. Capacitando-os ainda  no 
preparo de alimentos, bebidas e eventos.

3. CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
Com duração de três anos, o curso é oferecido de forma integrada ao ensino médio ou em concomitância externa. O objetivo maior é colocar, no mercado, profissionais sintonizados com as questões ambientais que por força de sua atuação possam contribuir para uma nova realidade socioambiental, criando uma consciência que tenha como base o uso racional dos recursos naturais e o tratamento adequado dos dejetos produzidos pelas diversas atividades humanas.

4. CURSO TÉCNICO EM AGRIMENSURA
Com a duração de um ano e meio e será oferecido na modalidade seqüencial (pós-médio). O objetivo maior é a formação de novos profissionais com competência técnica em Agrimensura, capazes de aplicar técnicas e obter soluções mais adequadas nas áreas relativas à medição e demarcação de terras, ao urbanismo e o posicionamento preciso de pontos; permitindo  ao profissional trabalhar com a tecnologia atualmente disponível no mercado (receptores GPS, estações totais, níveis automáticos, softwares relativos à agrimensura etc.); atendendo à demanda regional por profissionais de nível técnico, capacitados nessa área.

5. CURSO DE ENSINO MÉDIO
Com duração de três anos, utiliza uma metodologia educacional que busca a formação integral do aluno. O curso está baseado nos parâmetros curriculares nacionais tendo por finalidade o desenvolvimento do pensamento autônomo e crítico do estudante, dando oportunidade de exercer sua cidadania.

domingo, 16 de setembro de 2012

2012 - Diploma universitário

9 em cada 10 homens com diploma universitário estão empregados, mostra relatório da OCDE
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Cristiane Capuchinho
Do UOL, em São Paulo
No Brasil, a correlação entre diploma universitário e emprego é alta: 9 em cada 10 homens com ensino superior entre 25 e 64 anos estão empregados. Somadas às mulheres, o índice é de 85,6%. Os dados são do relatório "Education at a Glance 2012" (“Um Olhar sobre a Educação”), divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Além de ter trabalho, quem chegou à universidade tem grande vantagem financeira. O salário é quase quatro vezes maior do que a renda de quem não concluiu o ensino médio. É o país com a maior diferença verificada dentre os 32 pesquisados.
Para especialistas em educação, o resultado aponta para a hipervalorização do ensino superior, que ainda tem acesso restrito – apenas 11% da população entre 25 e 64 anos atingiram essa escolaridade.
“O Brasil não conseguiu, como fez a Coreia do Sul, fazer com que uma geração mais jovem alcançasse o ensino superior em grande quantidade. Assim o diplomado tem um diferencial de mercado, mesmo quando o diploma não representa qualidade de ensino”, aponta Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
68% daqueles que completaram o curso superior ganham mais do que duas vezes o rendimento médio da população.
Para Cara, deve ser levado em conta também que o mercado trabalho brasileiro paga baixos salários aos jovens, muitos deles contratados em condições de subemprego. Segundo o relatório da OCDE, 29% dos que não completaram o ensino médio recebem menos do que a metade do rendimento médio da população.
Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper-SP (Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo), acredita que a expansão do acesso ao ensino superior pode levar a uma redução da diferença entre salários de universitários em relação àqueles com ensino médio nos próximos anos. “A diferença tem caído desde 2007 devido ao aumento do número de formados”.

Valor do ensino

“Os dados tendem a fazer com que o jovem valorize a escolarização. Quem é formado consegue emprego, mesmo trabalhando em atividades que não demandariam aquela formação”, considera Ocimar Munhoz Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Apesar de a educação ser valorizada pelos jovens, o professor Alavarse analisa que o sistema educacional brasileiro é extremamente seletivo e não está à disposição de todos que a pretendem.
“O Brasil é o quinto país que mais reprova no mundo. Mais de 40% dos jovens no ensino médio ainda estudam à noite. Isso mostra que a nossa escolarização ainda têm uma oferta restrita ou em condições precárias”, completa.

Investimento

Daniel Cara destaca que os recursos, além de insuficientes, são mal distribuídos entre os diferentes níveis de ensino. “Hoje o ensino fundamental fica com quase 60% dos recursos e o ensino superior com 15%, o restante vai para ensino médio e ensino infantil. Ainda estamos muito distante de chegar às médias da OCDE e de garantir um padrão mínimo de qualidade”.
Enquanto no ensino pré-primário o Brasil investiu USD 1,696 (dólar americano) por aluno, a média dos países da OCDE foi de USD 6,670; no ensino primário o país gastou USD 2,405 e a média da OCDE foi USD 7,719; com a educação secundária o investimento brasileiro foi de USD 2,235 e a média dos países da OCDE foi de USD 9,312.
“O Brasil tem um processo de escolarização muito atrasado e uma necessidade de melhoria da estrutura das escolas, o que projeta para o país, ao menos ainda uma década, com maiores investimentos”, diagnostica Alavarse.

OCDE

A OCDE é uma organização internacional para cooperação e desenvolvimento dos países membros. Fazem parte da OCDE: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coreia, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.
O relatório "Education at a Glance 2012" ("Olhar sobre a Educação") analisa os sistemas de ensino dos 34 países membros da OCDE, bem como os da Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul.
Confira o relatório completo aqui.